quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Em busca do sentido da vida

Chega sempre uma altura na nossa vida em que nos perguntamos "qual é o sentido da minha vida?"

Ultimamente o que me acontece é mais pensar "O que me mantém viva? Para que objectivo eu acordo todos os dias?"
Na realidade a minha resposta angustiante tem sido mesmo "Não sei".

Mas ontem estava a ler o livro "O segredo" (sobre o qual escreverei um post num futuro próximo!) e acho que encontrei, não a resposta mas o caminho.

Declaro aqui oficialmente que vou começar a minha busca do sentido da vida através da... Meditação!

Espero que me traga alguma claridade à mente :)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Último dia de trabalho!

Hoje foi o último dia do estágio...

O balanço geral é muito positivo. Sempre disse que nunca trabalharia num banco, e pimbas, o meu primeiro trabalho é num banco!

Vou ter muitas saudades de andar por aquele balcão que se encontra continuamente em obras (só pode, pelo estado dele), vou ter muitas saudades de andar de um lado para o outro, dos colegas, dos telefonemas e até dos fregueses! :P

Foi graças a esta experiência que aprendi muita coisa sobre mim mesma, sobretudo fraquezas que eu tenho e que não tinha noção que tinha. A minha visão das pessoas que estão no atendimento ao público também mudou drasticamente.

Enfim... Hoje estou cansada, outro dia farei um post melhor a esta experiência, que claramente teve muito que se lhe diga.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Noruega

É ao ver estas paisagens e a ter noção que isto existe algures no mundo que me sinto pequena...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Dar a outra face

Hoje o tempo esteve esquisito.
Não sei se foi reflexo disso ou não, mas o meu dia também foi esquisito.

Acho que a lição mais importante que aprendi hoje foi "dar a outra face". Há muito que ouço esta expressão, sobretudo na Igreja, mas hoje compreendi o seu real significado.

Nestes últimos três meses tenho estado a atender todos os dias telefonemas de pessoas que não conheço, que sobretudo reclamam de tudo. No entanto só hoje me apercebi como muitas vezes levo isso a peito, como se fosse comigo. Não tenho a capacidade de me alhear das coisas, ver que realmente a pessoa não está zangada comigo, que tem outros problemas na vida e decidiu descarregar em cima de mim hoje só por acaso.

Ao longo da minha vida pessoal tive muitas vezes essa sensação e esse pensamento, que a pessoa que está a falar mal comigo, ou a berrar, está a fazê-lo não por minha culpa mas porque simplesmente arrebentou e calhou ser comigo. Mas como são pessoas que fazem parte da minha vida,também levei a peito porque afinal de contas, decidiram arrebentar comigo, e com a dúvida uma pessoa acaba por "retaliar". (pelo menos eu, que sou do tipo explosivo por vezes)

Hoje percebi que se calhar o melhor tratamento que poderia ter dado às "minhas" pessoas era dar a outra face. Primeiro, é algo que os desarma. Segundo, porque são precisamente as pessoas da minha vida, que vou ver ainda por muitos anos, e cuja relação deve ser mimada.

Enfim, fica o pensamento. Espero que seja útil a outras pessoas explosivas.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Manual do Amor


Ontem à noite voltei a ver este filme, a conselho da minha amiga Teresete.
Já não me lembrava que tinha gostado tanto do filme!
Resumindo, é literalmente um manual do amor que explica as quatro fases: a paixão, a crise, a traição e o abandono.
É uma óptima comédia, ligeira e com o seu quê de realidade :)
Aconselha-se!

domingo, 16 de setembro de 2007

Dalai Lama



Hoje fui ouvir o Dalai Lama.

Gostava de partilhar convosco o pensamento dele que mais me tocou. Estava ele a contar que numa conferência de médicos nos EUA houve um médico que afirmou que as pessoas que estão sempre a usar as palavras "eu", "mim", "me", etc, são as pessoas que mais sofrem de ataques cardíacos.

O médico não chegou a explicar o porquê de tal teoria, mas a explicação que ouvi foi que as pessoas se concentram tanto nos seus problemas, que acabam por se focar demasiado neles próprios e viver em função desses problemas.

A moral a tirar daqui é que, se nos preocuparmos com os problemas dos outros, veremos que os nossos problemas muitas vezes não são nada, e que não devemos nos preocupar. Devemos sim é ter compaixão pelos outros, e viver a nossa vida de modo menos egoísta.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Post Scriptum

Sim!!!
Eu confesso!!!!
Acabei de descobrir como é que se metem os vídeos do YouTube no blogue!!!!!!!!!!!!!

the mask of zorro dance ♫ ♪

Já que estou numa de YouTube hoje...
Fica aqui também uma cena do filme da Máscara de Zorro pela qual sempre tive panca... Adoro a dança e a música!

Hairspray - Good Morning Baltimore

Acordei no dia seguinte a ver este filme com esta música na cabeça...
Nota: eram 6h45 da manhã!

Hoje 'tá de chuva

"Il pleure dans mon coeur comme il pleut sur la ville."

Acho que esta frase é retirada de um poema do Baudelaire. A tradução perde toda a piada mas é algo como "Chove no meu coraçao como chove na cidade". Mas em francês resulta mais porque "pleure", que é chorar, é parecido com "pleut" que é chover.
Isto tudo para dizer que adoro este poema desde que o estudei na escola e nunca mais me esqueci dele, pelo menos deste verso.

Hoje e ontem choveu em Lisboa. Já não via chuva desde que estava em Bruxelas (era coisa constante mesmo). Não me chove hoje no coração (até me chove mais do nariz porque estou constipada hehehehe ca nojo!!) mas esta chuva traz-me recordações das quais sinto falta, sobretudo os meus amigos que conheci por terras belgas!

Logo, vou hoje deixar uma mensagem especial a esses amigos, embora nenhum deles a consiga ler porque ninguém sabe falar português! :P

Um beijinho para cada um de vocês



sábado, 8 de setembro de 2007

Match Point

Hoje estive a rever o Match Point. Lembrava-me que tinha gostado muito do filme, mas já não me lembrava bem da história.

O filme coloca a questão da sorte, e do que fazemos com ela. Insiste que tudo depende do lado da rede em que a bola decide cair.

O personagem principal é instrutor de ténis porque nunca conseguiu derrotar "os grandes" do ténis. No entanto é isso que o leva a conhecer a filha de um empresário, com quem acaba por se casar e ter uma vida boa a nível financeiro. Mas existe uma outra rapariga que pode estragar tudo...

Conforme as escolhas que ele faz, ele acaba por sentir uma grande culpabilidade, que o consome e que o leva até ao extremo.

Mas ele acredita que se pode viver com a culpa... E quando se tem sorte, pode-se viver muito bem até!

Enfim, aconselha-se o filme :)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

How to save a life


Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came

Where did I go wrong (where did I go wrong), I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up (I would of stayed up) with you all night
Had I known how to save a life

To be or not to be...

Hoje à saída do trabalho lá estive no cafézito mais a Diana.
Estávamos nós à conversa e de repente fiquei bloqueada quando me apercebi de algo que não me tinha apercebido antes em mim, devido a um simples comentário inocente.

Claramente eu não me conheço, e estou sempre com a ideia que sou melhor ou pior do que aquilo que realmente sou.

Hoje re-descobri que muitas vezes sou pior.

Há uns dias atrás estive a ler no blogue de um amigo meu sobre o equilíbrio entre o nosso yin e yang. Ao início não me identifiquei muito com o que ele disse, mas hoje percebi.

Os nossos dois lados, o bom e o mau, estão sempre dentro de cada um de nós. Aquele que nós alimentarmos é aquele que sobressairá. Mas temos de estar perfeitamente cientes dos dois.

Ás tantas a felicidade não passa de um auto-conhecimento que atinge tal nível, que o nosso interior corresponde ao nosso exterior. Não há nada a esconder, eu sei como sou, e os outros sabem o que eu sou. Não tenho portanto complexos, nem falta de confiança, nem medos. Consigo chegar a um grau de plenitude que me permite aproveitar a vida ao máximo. Equilibro o meu bem e o meu mal.

Ou se calhar isto não faz sentido nenhum e eu estou só a misturar no mesmo copo noções completamente diferentes, que não têm nada a ver...