segunda-feira, 3 de setembro de 2007

To be or not to be...

Hoje à saída do trabalho lá estive no cafézito mais a Diana.
Estávamos nós à conversa e de repente fiquei bloqueada quando me apercebi de algo que não me tinha apercebido antes em mim, devido a um simples comentário inocente.

Claramente eu não me conheço, e estou sempre com a ideia que sou melhor ou pior do que aquilo que realmente sou.

Hoje re-descobri que muitas vezes sou pior.

Há uns dias atrás estive a ler no blogue de um amigo meu sobre o equilíbrio entre o nosso yin e yang. Ao início não me identifiquei muito com o que ele disse, mas hoje percebi.

Os nossos dois lados, o bom e o mau, estão sempre dentro de cada um de nós. Aquele que nós alimentarmos é aquele que sobressairá. Mas temos de estar perfeitamente cientes dos dois.

Ás tantas a felicidade não passa de um auto-conhecimento que atinge tal nível, que o nosso interior corresponde ao nosso exterior. Não há nada a esconder, eu sei como sou, e os outros sabem o que eu sou. Não tenho portanto complexos, nem falta de confiança, nem medos. Consigo chegar a um grau de plenitude que me permite aproveitar a vida ao máximo. Equilibro o meu bem e o meu mal.

Ou se calhar isto não faz sentido nenhum e eu estou só a misturar no mesmo copo noções completamente diferentes, que não têm nada a ver...




5 comentários:

Anónimo disse...

Querida, se não confiares em ti não te conhecerás. Sendo assim, o passo mais humilde para te compreenderes é parares com essa visão decadente. Não é justa para ninguém, pois está assente numa só parte da moeda. Se queres mudar, vira-a e aprende com o teu sofrimento. Um dia perceberás que a melhor maneira de te compreenderes é acreditares que és melhor do que te pensas (pelo menos agora). Verás a vida sem medo, pois és mais forte. Enquanto não, goza a noite.

Rita Costa disse...

Obrigado pelo teu comentário :) Concordo com algumas partes do que dizes, outras não entendo ainda completamente. Espero um dia conseguir :) Beijinhos grandes e mais uma vez obg

Anónimo disse...

Estás a viver em que sítio de Belém?

Anónimo disse...

Não sei bem de onde vem a felicidade... Mas de conhecer a minha parte ruim axo k não é... Não a quero conhecer, alimentar, ou sequer pensar nela... É assim que me mantenho distante dela e perto das coisas boas e que me fazem feliz.

Axo que me faz feliz estar a realizar algo k tenho vindo a desejar e a companhia de pessoas que gosto... Talvez mais coisas...

Rita Costa disse...

Jeras obrigado pelo teu pensamento. Mas acho que não concordo, acho que a melhor maneira de conseguires ser boa pessoa, é conhecer as tuas fraquezas e partes más, para as poderes superar. É claro que isto é tudo muito teórico, e na prática se calhar não é tão óbvio como é que se pode ultrapassar uma fraqueza...