domingo, 21 de outubro de 2007

Relativismo

Ontem tive a sorte de poder ouvir o discurso do Padre Ricardo no Encontro Geral de Animadores.

Ele disse muita coisa acertada, e uma delas foi que hoje em dia as pessoas vivem a sua vida toda muito relativamente. A liberdade permitiu cada um ter a sua opinião, e deixou de existir alguma verdade absoluta. Ninguém pode dizer que algo é uma verdade absoluta sem ser chamado fascista.

Até Deus deixou de ser Verdade, passando a ser a opinião de alguém.

Se deixamos de ter verdades absolutas na nossa vida, os nossos limites e as nossas convicções passam a nada. Se não aceitamos nada como verdadeiro para todos, então a nossa vida torna-se instável, mole, e no fim perdemos os nossos valores.

Ainda não tinha percebido muito bem o quão grave era esta questão do relativismo, mas agora apercebi-me. Eu própria entrei nele e perdi qualquer coisa na minha vida, até acordar e ver que o que realmente interessa não era o que eu pensava.

2 comentários:

Anónimo disse...

Para quê ler livros qdo há textos tão pequenos que dizem tanta coisa! Leiam o blog da rita! :P lol

Concordo plenamente com o que escreveste! Eu sinto-me sempre revoltado qdo o que para mim são verdades que falhar a elas é algo grave e outras pessoas colocam essa mesma coisa na parteleira das opiniões... É que não é uma posição diferente... É quase não ter posição... perde a força.. perde a importância...

Isto parte de cada um de nós! definirmos as nossas convicções e "mostrá-las" aos que nos rodeiam!

Grande blog cmo smp...
(n tenho commentado... mas tinha de vir comentar este!)

JPS disse...

Rita,

Concordo com a maioria do que dizes, mas não consigo ver onde está o mal nisso tudo. As verdades absolutas nunca foram absolutamente aceites - há sempre alguém a discordar, faz parte do pensamento liberal. E não é preciso que toda a gente concorde no mesmo ponto para teres as tuas convicções, basta que tu acredites que é verdade.
Claro que é sempre agradável encontrar pontos comuns e acabar uma conversa ou uma discussão num acordo, mas isso não pode ser uma condição mas antes um fim em si.

Beijinhos